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Presunto de R$ 500 o quilo é barrado no Brasil para prevenir disseminação de peste suína


A equipe da Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro) apreendeu produtos de interesse agropecuário no Porto de Santos (SP).

Entre os itens estavam peças de presunto pata negra, cujo quilo chega a custar R$ 500, além de bacalhau, diversos embutidos suínos, frutas frescas, castanhas, mel e outros artigos.

A mercadoria teve a entrada barrada no país barrada por servidores do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). O total apreendido chegou a 43,78 quilos.

De acordo com o Vigiagro, cerca de 3 mil passageiros desembarcaram do navio, que chegou da Itália no dia 23, mas passou antes pela Espanha e Portugal.

Peste suína africana

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Foto: Divulgação/Mapa

Na última sexta-feira (28), a Espanha confirmou casos de peste suína africana (PSA), depois de 30 anos sem registros. Não há cura ou tratamento para a doença e o vírus é muito persistente.

De acordo com a Embrapa, o vírus pode permanecer infeccioso por 11 dias nas fezes, por meses na medula óssea, por 15 semanas na carne refrigerada e congelada, e entre 3 e 6 meses em presuntos e embutidos curados não cozidos ou defumados.

A PSA é altamente contagiosa e afeta suínos domésticos e selvagens, mesmo não representando risco à saúde humana, pode causar graves perdas econômicas para a indústria suína.

Nesse sentido, o Brasil é um dos principais exportadores de carne suína do mundo e a defesa agropecuária do país está atenta para não permitir que a doença se instale pelo território brasileiro.

Além disso, produtos de origem animal e vegetal não podem entrar no país sem autorização do Mapa por conta do risco sanitário.

No caso do navio, houve até uma passageira que tentou desembarcar com material de propagação, como estacas, um bulbo e uma mudinha, violando a lei.

No final de outubro, a equipe do Vigiagro já havia fiscalizado passageiros que desembarcaram da mesma rede de cruzeiros e também encontrou produtos de risco com passageiros. Segundo investigação, todo o material apreendido é incinerado para evitar contaminação.

*Sob supervisão de Victor Faverin



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