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Fabricantes apostam em máquinas menores e projetam alta de 10% nas vendas na Expodireto



Boa parte do parque de exposições da 25ª Expodireto Cotrijal, em Não-Me-Toque, no Rio Grande do Sul, é coberto por máquinas, implementos e soluções tecnológicas para as lavouras.

O maior faturamento da feira está justamente neste setor que, apesar das adversidades climáticas dos produtores gaúchos nas últimas safras, espera crescimento de 10% nas vendas desta edição do evento em comparação ao realizado em 2024, conforme estimativa do Sindicato das Indústrias de Máquinas e Implementos Agrícolas no Rio Grande do Sul (Simers).

Ainda que produtores de outras regiões visitem a feira, como os do Centro-Oeste, acostumados com lavouras de milhares de hectares, as marcas que expõem na Expodireto focam em máquinas menores, voltadas para pequenos e médios agricultores.

O coordenador comercial da Massey Ferguson, Moisés Oliveira, considera que os resultados deste ano estão melhores do que os do ano passado. “Mas temos focos em alguns clientes específicos e nichos, principalmente o fumicultor, o produtor de arroz, bem característicos dessa segmentação [de máquinas menores].”

Já o diretor comercial da LS Tractor, Felippe Vieira, enfatiza que os fabricantes, assim como os produtores, estão precisando “driblar” as adversidades econômicas, visto a escassez de crédito de bancos privados e de recursos do Plano Safra.

“O acesso ao dinheiro está um pouco mais complicado mesmo, porém, nós temos aqui opções de banco de fábrica, com espelhos das condições do Moderfrota e Pronaf. Temos também um consórcio de fábrica que ajuda a viabilizar os negócios. Mas também existem alguns produtoresque estão capitalizado, então temos muitas negociações com recurso próprio acontecendo”, diz.



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